31 de agosto de 2009

De repente 30!i

Sexta-feira fui no médico dos olhos (é muito chato escrever otorrinolaringologista), enquanto esperava minha vez assisti um filme da sessão da tarde que falava de uma garotinha que no seu aniversário de 13 anos fez um desejo de pular logo para os 30. Fiquei me imaginando na mesma situação e olha o que deu:


Eu, já com 30 anos? Não acredito, pulei direto pra idade que toda mulher tem pavor! Mas não tenho do que reclamar, nunca pensei que aos 30 anos eu estaria tão feliz e realizada. Minha família é linda, minha filha está cada dia mais espertinha e não para de pedir um irmão. Eu e meu marido estamos dando os últimos retoques na casa, e essa é uma realização de um sonho de muitos anos. Fora isso, todo mundo sabe que eu sou feliz trabalhando dias na multinacional, e outros no meu consultório. Todos os domingos almoço na casa dos meus pais.

Sabe, chega a ser engraçado, como passamos toda a juventude desejando a "independência" e quando ela chega, lembramos com saudades da época em que não tínhamos preocupações. Se algo desse errado era só correr pros braços do papai que ele dava um jeito. Vê-los velhinhos me deixa triste, e de certo modo me dá medo que envelheçam mais. Mas esse é o destino de todos nós....


Hoje, aos 30 anos, percebo que quero envelhecer com classe, como minha mãe fez: saber ver a beleza em cada sinal que a idade deixa na gente. Apesar do medo de mudar de dígito na idade, eu me sinto feliz, por que sei que vivi intensamente cada um dos trinta anos da minha breve estadia na Terra.

Não sei como vou estar quando chegar aos 30, mas sei muito bem como eu quero ficar. Não sei se os meus sonhos estarão todos realizados, na verdade nem quero, os sonhos são o que motivam a nossa vida e, se os meu sonhos estivessem totalmente realizados, qual seria a graça de viver? De uma menina confusa a uma mulher totalmente decidida, talvez assim que eu esteja

13 de agosto de 2009

Mais que irmãs...

No dia a dia da vida sempre acontecem coisas que nos entristecem, seja o abençoado no trânsito, o patrão que pega no pé ou o vizinho que não para de fazer barulho. Mas a cada dia que buscamos ao Senhor, ele nos recompensa com sua paz, satisfação e alegria. Essas coisas rotineiras, se tornam pedrinhas no caminho com as quais vamos tornando nossos pés mais fortes para a caminhada.

Por nos amar, e por saber das nossas fraquezes, Ele coloca ao nosso lado pessoas que também estão nessa caminhada de pedrinhas e pedregulhos. Pessoas que aos poucos vão se tornando especiais e consequentemente essenciais em nossas vidas.

Como se não fosse bastante, Ele me presenteou com um grupo inteiro!E ao me aproximar mais do Senhor ele faz com que eu ame cada vez mais essas pessoas. Obrigado Senhor por não ter me dado apenas irmãs em Cristo, obrigado por ter me dado novas amigas!!

Clique nas fotos para ampliá-las ^.^

10 de agosto de 2009

Comprar é bom demaisss

Como todos já sabem, eu estava lendo o livro: Os Delírios de Consumo de Becky Bloom. Simplesmente me vi naquele livro, é claro que não fico endividada, pois graças a Deus eu sei me controlar quanto a isso, mas pelo que li e vi depois de ter visto o filme também, percebi que comprar não é sinônimo de futilidade. Comprar é bom, seja bolsas, sapatos, o que for.

Por isso, cientistas de todo o Brasil: Eu adoraria ser cobaia da pesquisa que prova que comprar é relaxante. Eu poderia andar a maratona de São Silvestre dentro do shopping, eu sei que não é pra isso que eu fui lá. A sensação de relaxamento só vem quando eu pego o par de sapatos novos, bolsa, calça jeans, ou sei lá o que eu tenha comprado nesse devaneio. O cheirinho de novo, o brilho do verniz dos sapatos, as vitrines bem enfeitadas me convidando, me puxando com uma cordinha invisível, num coro de vozes divididas.

Não que eu seja consumista, não sou Becky Bloom, conheço meus limites – especialmente o do cartão de crédito. Mas eu me sinto melhor quando compro, e admito isso!! E eu sei que tem muita mulherzinha por aí que também sente. Isso deve ser doença feminina com certeza, algum distúrbio nos hormônios mas ainda não achei a cura. Enquanto isso, a solução é não comprar nada enquanto eu estou lúcida e economizar cada mísero centavo. Assim eu posso me render as liquidações de bolsas e sapatos – minhas paixões – sem culpa quando o stress bate.

5 de agosto de 2009

Olha o sapo!

Todo ser humano que conviva em sociedade e pretenda continuar convivendo nela terá que engolir um sapo pelo menos uma vez na vida. Ser contrariado pode não ter o gosto mais delicioso, mas faz parte da convivência.


Eu já tive que engolir muitos (embora seja muito difícil), também já enfiei alguns goela abaixo de algumas pessoas e já nem me preocupo com isso. Sei que dá raiva na hora, mas a reflexão que vem depois pode ajudar – e muito – no amadurecimento de todos nós.

Isso não significa que todo mundo deve omitir suas opiniões o tempo todo só para ter crescimento pessoal. Opiniões estão aí para serem ouvidas e avaliadas. Da mesma forma, é bom ouvir o que o outro tem a dizer, para não parecer que você é arrogante, o que pra mim é pior que engolir uma saparia inteira.

Diálogo e respeito nos ensinam quando é a nossa vez de engolir o verdinho nojento, e para isso é essencial que a gente tenha medo de errar. Pode ser difícil dar a primeira mordida, mas um sapinho engolido pode te tornar uma pessoa muito mais legal e sociável.