Acredito que para tudo tem um limite, até mesmo para se amar. Por isso, me amo na medida do possível. Não vou fazer aqueles discursos politicamente corretos, dizendo o quanto eu me amo e o quanto sou feliz comigo mesma, porque estarei fazendo uma propaganda enganosa de mim. Afinal, nem sempre o que eu vejo no espelho, me agrada e sei que não sou a pessoa mais linda e absoluta do mundo. Mas como tem gosto para tudo, tem quem goste de mim assim mesmo (agradeço a Deus por isso).
Minha auto-estima é como uma montanha russa e consegue atingir os extremos. Ora está lá em baixo, ora está lá em cima. Mas ambas posições são frustrantes. Pois não dá para me amar demais ou me amar de menos. Auto-estima em alta, me sinto a melhor. Em baixa, me sinto a pior. Mas a verdade é que não sou a melhor e nem a pior e as duas formas de me ver são muito egocêntricas, pois só consigo enxergar a mim mesma.
Desta forma, prefiro quando encontro o equilíbrio. Porque só assim, me vejo como realmente sou e posso reconhecer o meu verdadeiro lugar e os meus verdadeiros valores. Então, concerto o que dá para concertar e o que não dá para mudar, simplesmente aceito [ou não].
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